O Fiat 500, ou Cinquecento, como chamamos o carrinho aqui, é, sem dúvida alguma, um ícone italiano. Mas você conhece a história desse carro?
O primeiro Fiat 500 foi produzido em 1936 e eram os menores carros já produzidos em massa. Na Itália, o Cinquecento dos anos 30 recebeu o apelido de “topolino”, ou seja, ratinho. Este carro permaneceu em produção até 1955.
A Fiat foi fundada em Turim em 1888, sendo a sigla da Fabbrica Italiana Automobili Torino.
A história do Fiat 500
No final dos anos 50, o Fiat Topolino foi repaginado. Desenhado por Dante Giacosa e lançado em 4 de julho de 1957, o carro foi chamado de Fiat Nuova 500, para diferenciá-lo do Cinquecento original ou do Topolino. De certa forma, era realmente um carro completamente novo.
Este minúsculo carro que evoluiu para uso nas ruas estreitas das cidades italianas, rapidamente ganhou o nome de “carro do povo”, pois se destinava, sobretudo às famílias, dos operários.
Dante Giacosa conseguiu criar uma carroceria decididamente proporcionada, original e moderna. O carro era uma espécie de ovo com um pequeno teto de lona, tão brilhante que lhe rendeu o importante prêmio Compasso d’Oro de 1959, dedicado ao design industrial.
O carro pesava cerca de 470 kg vazio, graças à técnica de construção do chassi e conseguia chegar a uma velocidade de 85km/h, consumindo uma média de 4,5 litros de gasolina a cada 100km. Quanto ao porta-malas, havia um compartimento sob o capô dianteiro, parcialmente ocupado pelo tanque de 20 litros.
O carro imediatamente se tornou um ícone. Para os italianos, o Fiat 500 simbolizava liberdade, mobilidade, otimismo e crença no futuro. No total, quase 520.000 unidades foram produzidas.
Em Turim, toda uma procissão de carros, todos com uma beleza italiana a bordo, deixou a fábrica da Fiat. Ao mesmo tempo, um desfile de carros Fiat foi até a Praça de São Pedro, em Roma.
O Fiat 500 hoje
A produção do Nuova 500 terminou no início dos anos 70. Posteriormente, em 1972, o carro deu lugar ao 500R (R de renovado), o qual finalmente conseguia atingir os 100 km/h. Embora destinados a serem substituídos pelos Fiat 126, os 500 nunca deixaram o coração dos italianos. Nem mesmo após a tentativa falimentar de criar um revival do 500 em 1991 (foi um fiasco!).
Em 2007, exatamente 50 anos depois do lançamento do mítico carrinho, a Fiat a lançou a Cinquecento do terceiro milênio, oferecendo um novo visual urbano, baseado nas linhas dos modelos originais. Em 2008, foi escolhido como o Veículo Europeu do Ano.
A história do Fiat 500 anda de mãos dadas com a história da Itália pós II Guerra Mundial, a Itália do boom econômico. Ele é, sem dúvida alguma, um carro icônico, que permanecerá ainda por muitas décadas no coração dos italianos e de todos os fãs dos automóveis em geral.
4 respostas em “Fiat 500: a história de um ícone”
Tenho o cabriolet ano 2015. Não vendo kkkk
Tenho um Fiat 500 cult 2015. Não vendo. Adoro esse carro.
Tem múltiplas air automático com todos os acessórios de fábrica! Carro apaixonante! Foda!!!!!
Tenho um Fiat 500 cult 2015 , com 52000 km invendável é o meu brinquedinho de fim de semana